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11 de Junho às 20:00

HENRIQUE TRIBOLET (Rio de Janeiro, 1862 - 1908)
Iconografia rara a partir da Baía de Guanabara, tomada de Niterói. Na paisagem se vê as torres da Igreja da Candelária e sua cúpula, juntamente com antigas construções do morro do castelo que, mais tarde, foi demolido.
Obra excepcional em grande formato, medindo 33,5 x 71,5 cm. Emoldurado: 49,5 x 88 cm.
ÓLEO SOBRE MADEIRA, assinado no CID e datado em 1895.

Henrique Tribolet, o pintor franco-brasileiro esquecido pelo tempo, ressurge com sua arte singular de paisagens em pequeno formato. Sob a influência de Nicola Facchinetti, seu mestre italiano, Tribolet dominou a delicadeza das cores e a precisão do desenho, revelando paisagens suaves e cativantes. Agora, sua obra, antes negligenciada, recebe o merecido reconhecimento de críticos e colecionadores, ressurgindo como uma joia artística a ser redescoberta e apreciada.

BIOGRAFIA:
Nasceu e viveu no Rio de Janeiro, na Rua Maxwell n. 8, em Vila Izabel. Henrique Tribolet foi um pintor e desenhista franco-brasileiro. Foi aluno e companheiro do paisagista italiano Nicola Facchinetti, a quem deve toda sua excelente formação artística. Tal como seu mestre, deixou muitos quadros em pequeno formato.
A mesma vista da Bahia de Guanabara foi amplamente difundida e pintada por vários artistas Brasileiros e Estrangeiros desde o início da Missão Francesa até os dias atuais. No acervo do Museu Nacional de Belas Artes, encontra-se um óleo de sua autoria intitulado simplesmente “Marinha”, datado e assinado em 1896 com número de inventário nº 2753. O tema principal de sua obra é a paisagem. Seu desenho é correto e as cores suaves mas bem escolhidas. Um pintor há muito esquecido que só agora vem recebendo dos críticos e colecionadores a atenção que sua obra merece.

Participou do Salão Nacional de Belas Artes em 1896, com seis trabalhos:
Cascata Grande (Tijuca),
Panorama da Boa Vista (Tijuca),
Trecho da Tijuca,
Vista da Fábrica de Chitas,
Tangerinas,
Lagoa Rodrigo de Freitas.

Participou da exposição e do livro "150 anos de pintura no Brasil" de 1989.

É citado no livro “Facchinetti” de 1982, “Artistas pintores no Brasil” de 1942, no “Dicionário Crítico da Pintura no Brasil” de 1988 e “Pinturas e pintores do Rio antigo” de 1990.